O Mundo assiste ao que já foi declarado como o grande mal do Século 20: o estresse. O estresse é tido como um dos grandes causadores de doenças, tais como a obesidade mórbida de crianças, de jovens, de adultos e de idosos, que podem levar à morte. O stress quando não cuidado e dado e devida atenção, pode evoluir para diversas doenças graves.
Os motivos são os mais variados possíveis como a falta de atividade física, a troca da caminhada pelo carro, da escada pelo elevador, o longo trabalho em atividades de poucos movimentos como no escritório, o trânsito, poluição do ar, som e visual, as questões financeiras que também levam à falta de moradia, de lazer, da segurança, do bem estar da família, sem falar na crise mundial que afeta a tudo e a todos, indiferente à condição social, econômica e cultural, à idade, etc.
Acompanhamento Cardíaco Estudos têm constatado que a prevenção de doenças degenerativas do aparelho cardiovascular, respiratório e locomotor, são os principais problemas da medicina atual, pois estas doenças ocupam os primeiros lugares entre as causas de morte e invalidez em grande parte das nações (I). No Brasil, estes problemas estão presentes principalmente em pacientes da 3ª idade.
O maior estudo já feito sobre envelhecimento que os hábitos são decisivos para uma vida longa e feliz. Aponta que nunca é tarde para mudar de comportamento e reparar os estragos feitos pelo fumo, álcool e a vida sedentária. Depois de acompanharem durante 60 anos um grupo de homens, médicos do Brigham and Women's Hospital, de Boston, nos Estados Unidos, estabelecem de forma contundente como os bons hábitos contribuem para uma vida mais longa e saudável. O mais animador é a constatação de que é possível reparar os estragos feitos pelos maus hábitos. Algumas conclusões do estudo:
Bons hábitos Quem desenvolve bons hábitos desde cedo, pratica exercícios regulares, tem relacionamentos amorosos estáveis, cultiva amizades, evita o fumo, mantém alta atividade mental e dribla o estresse com bom humor, pode ser dez vezes mais saudável e feliz na 3ª idade do que quem não agiu desta maneira. O modo como se vive até os 50 anos determina a qualidade de vida depois dos 65 anos.
Evitar fumar e álcool é um fator mais que determinante para uma boa saúde na idade madura. Dois terços dos que fumaram antes dos 50 anos apresentaram problemas físicos e psicológicos depois dos 65 anos.
Dois terços dos homens que apresentaram facilidades para se relacionar socialmente, que eram bem-humorados e otimistas chegam à terceira idade saudáveis e sem problemas psicológicos.
Mas, além de tudo, outro fato inusitado no Brasil é o envelhecimento da população. Sempre tivemos o conceito que éramos um país jovem, que o problema do envelhecimento dizia respeito aos países europeus, norte-americanos e o Japão. Realmente nestes países se vive mais, existe uma maior expectativa de vida. No entanto, poucos se deram conta de que desde os anos 60 a maioria dos idosos em números absolutos vivem em países do terceiro mundo e as projeções estatísticas demonstram que esta é a faixa etária que mais crescerá na maioria dos países menos desenvolvidos
O crescimento demográfico da população brasileira na faixa etária de mais de 60 anos tem sido motivo de grande interesse por parte dos estudiosos da terceira idade em vários países do mundo.
Novos dados de pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que a população brasileira chegou em 2008 a 186,6 milhões de habitantes, mas cresce em ritmo cada vez menor devido à queda nas taxas de fecundidade.
O IBGE revendo suas estimativas estatísticas sobre a nossa população, preve queda no crescimento do numero de habitantes já para 2040, o que antes era esperado apenas para 2062.
Com uma taxa de fecundidade mais baixa, aliada ao aumento da expectativa de vida, significa que a população idosa será proporcionalmente cada vez maior, o que tem impacto direto em política de saúde, aposentadoria e no mercado de trabalho.
Diante destas expectativas, alguns governantes e organizações comprometidos com as questões do idoso no Brasil, começam adotar novas estratégias para diminuir o impacto provocado por doenças comuns à terceira idade, para proporcioná-lo uma velhice produtiva e mais qualidade de vida, através da prática saudáveis de esportes.
Criança na atividade física Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Quanto mais sedo se iniciar em uma pratica esportiva, mais saudável será a vida adulta e consequentemente a velhice. Quem pratica uma atividade como a de Capoterapia, terá:
- Melhora da velocidade de andar;
- Melhora do equilíbrio;
- Aumento do nível de atividade física espontânea
- Melhora da auto-eficácia;
- Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea;
- Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca;
- Melhora da ingestão alimentar;
- Diminuição da depressão;
Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:
- Fortalece os músculos das pernas e costas;
- Melhora os reflexos;
- Melhora a sinergia motora das reações postulais;
- Melhora a velocidade de andar;
- Incrementa a flexibilidade;
- Mantém o peso corporal;
- Melhora a mobilidade;
- Diminui o risco de doença cardiovascular.
Pesquisa medica Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.
Portanto, para as autoridades públicas e a sociedade, investir em atividade física e pratica esportiva, além de todas as vantagens acima expostas, representa também economia na compras de remédios e desafoga em muito o sistema único de saúde.