CapoterapianaTerceira Idade

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Capoterapia na terceira idade, seus benefícios e como ela tem se mostrado eficaz no envelhecimento saudável.

A Capoterapia é uma prática cada vez mais popular entre os idosos, principalmente devido aos benefícios que traz para a saúde física e mental. A atividade física combinada com música ajuda a melhorar a coordenação motora, a disposição e a vontade de viver. Além disso, a Capoterapia promove um estado mental positivo, relaxamento e auxilia na melhoria da memória. Esses resultados têm sido percebidos não só apenas pelos praticantes e profissionais envolvidos, mas também pelas equipes de saúde que acompanham os idosos em unidades de saúde pública.

Com o sedentarismo e as doenças cardiovasculares e respiratórias sendo as principais causas de mortalidade entre os idosos, é essencial que sejam adotadas práticas regulares de exercícios físicos, orientadas por profissionais qualificados. Além de prevenirem e auxiliarem no tratamento de doenças como arteriosclerose e artrite, a prática de atividades físicas pode proporcionar bem-estar e ajudar a combater o isolamento social, tão comum nessa fase da vida.

Capoterapia é uma disciplina pedagógico-terapêutica, relacionada a movimentos corporais coreográficos e rítmicos com o uso de instrumentos de percussão advindos da Capoeira, associada às cantigas culturais regionais, tem se mostrado um instrumento eficaz para promover a valorização da vida social na maturidade. Ao praticar a Capoterapia, os idosos têm a oportunidade de participar de um meio social mais ativo, contribuindo para uma vida mais equilibrada e de bem-estar.

No Brasil, assim como em muitos outros países, a população está vivendo cada vez mais. Isso é um sinal positivo do avanço da humanidade, porém, também traz consigo hábitos modernos que podem ser prejudiciais à saúde, como o sedentarismo e uma alimentação inadequada. A Capoterapia surge como uma forma gratuita de melhorar a qualidade de vida dos idosos, oferecendo benefícios para a saúde física, bem-estar e integração social.

O Mundo assiste ao que já foi declarado como o grande mal do Século 20: o estresse. O estresse é tido como um dos grandes causadores de doenças, também como a obesidade mórbida de crianças, jovens, adultos e idoso, que pode levar à morte.

Os motivos são os mais variados possíveis como a falta de atividade física, a troca da caminhada pelo carro, da escada pelo elevador, o longo trabalho em atividades de poucos movimentos como no escritório, o trânsito, poluição do ar, som e visual, as questões financeiras que também levam à falta de moradia, de lazer, da segurança, do bem estar da família, sem falar na crise mundial que afeta a tudo e a todos, indiferente à condição social, econômica e cultural, à idade etc.

Estudos têm constatado que a prevenção de doenças degenerativas do aparelho cardiovascular, respiratório e locomotor, são os principais problemas da medicina atual, pois estas doenças ocupam os primeiros lugares entre as causas de morte e invalidez em grande parte das nações. No Brasil, estes problemas estão presentes principalmente em pacientes da 3ª idade.

Quem desenvolve bons hábitos desde cedo, pratica exercícios regulares, tem relacionamentos amorosos estáveis, cultiva amizades, evita o fumo, mantém alta atividade mental e dribla o estresse com bom humor, pode ser dez vezes mais saudável e feliz na 3ª idade, do quem não agiu desta maneira. O modo como se vive até os 50 anos determina a qualidade de vida depois dos 65 anos.

Evitar fumar e álcool é um fator mais que determinante para uma boa saúde na idade madura. Dois terços dos que fumaram antes dos 50 anos apresentaram problemas físicos e psicológicos depois dos 65 anos.

Dois terços dos homens que apresentaram facilidades para se relacionar socialmente, que eram bem-humorados e otimistas chegam à terceira idade saudáveis e sem problemas psicológicos.

Mas, além de tudo, outro fato inusitado no Brasil, é o envelhecimento da população. Sempre tivemos o conceito que éramos um país jovem, que o problema do envelhecimento dizia respeito aos países europeus,norte-americanos e Japão. Realmente, nestes países se vive mais, existe uma maior expectativa de vida. No entanto, poucos se deram conta de que desde os anos 60, a maioria dos idosos em números absolutos vivem em países do terceiro mundo e as projeções estatísticas demonstram que esta é a faixa etária que mais crescerá na maioria dos países menos desenvolvidos

Com uma taxa de fecundidade mais baixa, aliada ao aumento da expectativa de vida, significa que a população idosa será proporcionalmente cada vez maior, o que tem impacto direto em política de saúde, aposentadoria e no mercado de trabalho.

Diante destas expectativas, alguns governantes e organizações comprometidos com as questões do idoso no Brasil, começam adotar novas estratégias para diminuir o impacto provocado por doenças comuns à terceira idade, para proporcioná-lo uma velhice produtiva e mais qualidade de vida, através da prática saldáveis do esporte.

Nota: Dados colhidos do maior estudado realizado sobre envelhecimento do Brigham and Women's Hospital, de Boston, nos Estados Unidos